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Estima-se que por volta de 2020 se iniciará a era dos xenotransplantes, ou seja, transplantes entre espécies diferentes, quando, então, os órgãos poderão ser "produzidos" por animais geneticamente modificados ou transgênicos.
O animal mais promissor para isso é o porco por causa do tamanho dos seus órgãos bem próximos aos dos humanos.
Existe ainda algumas barreiras a serem vencidas. Uma delas - além dos aspectos morais e éticos que prometem acaloradas e desencontradas discussões - é a possibilidade de que o porco possa transmitir através de um órgão transplantado, virus que lhes são próprios cujos danos no organismo humano são ainda desconhecidos.
Os investimentos nessa área de pesquisa são substanciais, o que promete resultados animadores nos próximos anos.
Além dessa alternativa existe a da "produção" de órgãos artificiais. Já existe várias pessoas portando um coração articial por ai, inclusive no Brasil.
Atualmente essa alternativa é vista como uma solução temporária até que apareça um doador compatível. Isso porque é ainda uma opção muito cara - existe preço para a vida? - e ainda não muito prática porque o "transplantado" deve conduzir "parte do órgão" (baterias recarregáveis) em uma pequena sacola à tira-colo.
A miniaturização de equipamentos sofisticados para substituir máquinas de diálise ou mesmo um fígado, alimentados por diminutas baterias atômicas, de longa duração, em breve deixarão de ser obras de ficção científica.