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Em se tratando de prevenção de doenças, os melhores resultados, estão sendo propiciadas pelo emprego adequado de vacinas.
Doenças como varíola e poliomielite foram completamente erradicadas, ao passo que os problemas relacionados a caxumba, coqueluche, difteria, sarampo e tétano, foram sensivelmente reduzidos com o emprego das vacinas.
Os praticantes de esportes radicais estão sujeitos a uma série de moléstias pouco conhecidas e divulgadas, no meio.
A vacina antitetânica, por exemplo, é um imunizante de grande eficiência, longa duração (dez anos) e requer apenas reforço após esse período.
Um ferimento, bastante frequente nesse tipo de atividade, pode alcanças grandes proporções se as precauções não tiverem sido tomadas.
Vacinação de praticantes de esportes radicais
Segundo o dr. Vicente Amato Neto, infectologista e Prof. Titular Dep. Doenças Infecciosas e Parasitárias da USP, essas modalidades, cada vez mais em foco, facilitam o surgimento de múltiplas infecções, transmitidas por água, alimentos, contato com o solo, penetração em grutas e ida a áreas silvestres, por exemplo.
"Em grutas, é viável a ocorrência de raiva humana, devida a vírus veiculado por morcegos. Nelas, histoplasmose exemplifica outra doença, não prevenível por vacina, que pode ter lugar. No que tange à raiva, imunização prévia afigura-se aconselhável e atualmente ela é executável por produtos bem tolerados", acrescenta o dr.
Os esportistas estão sujeitos também a moléstias causadas por vírus, leptospiras, bactérias, fungos e protozoários.
Além disso, os carrapatos podem transmitir a doença de Lyme e a febre maculosa brasileira.
"Pulgas de ratos disseminam a peste, em determinados lugares. A profilaxia dessa moléstia não depende de vacina", acrescenta o doutor.
Recomendações do Comitê Olímpico Brasileiro
O doutor Amato coloca que, "com satisfação lembro que esse órgão, valorizando a importância da prevenção vacinal pertinente atletas empreendeu plano para abranger competidores que estiveram na Olimpíadas de Sidney. Foram usadas as seguintes vacina: indispensáveis – I, HVA, HVB, T; recomendáveis – CA, FA, HVA, HVB, S, R."
Bernardino Santi, especialista em Medicina Esportiva e membro do Comitê disse:
"A prevenção de doenças em relação aos atletas é fundamental para o seu desempenho. Influenza pode custar uma medalha de ouro olímpico".
Disse ainda: "Todas as especialidades médicas e principalmente o profissional médico brasileiro merecem a medalha de ouro, não só pela competência, mas pelo talento em superar as adversidades impostas pelas condições de trabalho".