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Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia e o Ministério da Saúde, a hipertensão é responsável pela morte de aproximadamente 7,6 milhões de pessoas no mundo por ano.
Cerca de 80% dessas mortes ocorrem em países em desenvolvimento, como o Brasil, sendo que mais da metade das vítimas têm entre 45 e 69 anos.
O quadro se torna ainda mais grave quando o perfil dos pacientes é analisado.
Apenas um em cada quatro brasileiros sabe que tem a doença e, dos que sabem, poucos tratam.
De acordo com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, um em cada dois indivíduos acima de 60 anos possui a doença.
Independente da faixa etária, pelo menos um em cada sete sofre do problema.
Atualmente, a hipertensão atinge mais de 30 milhões de brasileiros e é responsável por 47% dos infartos, 54% dos AVCs (derrames) e 37% dos casos de insuficiência renal, de acordo com o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Cardiologia.
A adesão ao tratamento prescrito, que muitas vezes inclui dieta balanceada, prática de exercícios e o uso regular da medicação recomendada, se torna cada vez mais necessária para manter a pressão alta sob controle e garantir a qualidade de vida dos pacientes.
Medicamentos recentes possuem diferenciais capazes de combater a doença com eficácia e auxiliar o paciente a equilibrar a pressão arterial, caso dos inibidores de renina, únicos atuantes no ponto de ativação inicial da cascata de reações que leva à hipertensão.
Os inibidores de renina são responsáveis por diminuir a produção da angiotensina II, proteína nociva para os vasos.
Quando em excesso, a angiotensina II faz com que os vasos se contraiam e estimula a proliferação de células musculares ao redor deles, tornando-os rígidos e sem a flexibilidade necessária para a boa circulação do sangue.
Além disso, a angiotensina II também estimula a produção de outro hormônio, a aldosterona, que promove a retenção de sódio, aumentando o volume de líquidos que circulante e, consequentemente, a pressão nos vasos.
Ao combater os níveis excessivos de angiotensina II, atuando no início da cascata de produção, os inibidores de renina contribuem para a proteção aos órgãos-alvo que costumam ser afetados pela hipertensão ao longo do tempo, como cérebro, coração, rins e olhos.
Dessa forma, o controle da pressão alta evita os problemas graves, como:
- derrames,
- doenças do coração – infarto,
- insuficiência cardíaca e angina (dor no peito),
- insuficiência renal,
- falência dos rins e
- alterações na visão, que podem causar cegueira.