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O que é Glaucoma?
O Glaucoma é causado por diferentes enfermidades que, na maioria dos casos, levam a um aumento da PIO (Pressão IntraOcular), causado por um bloqueio ao fluído no interior do olho.
Com o tempo isto causa dano ao nervo óptico, podendo resultar em perda visual permanente.
No Glaucoma perde-se a visão periférica, fica-se com visão tubular.
O diagnóstico e o tratamento precoces do Glaucoma podem prevenir esta situação.
Diagnóstico
O seu médico oftalmologista tem as ferramentas diagnósticas necessárias para determinar se você tem ou não Glaucoma, ou risco para tal, mesmo antes de aparecerem os sintomas.
Tratamento
O Glaucoma pode ser tratado utilizando-se colírios, medicamentos orais, cirurgia a laser, cirurgias convencionais e, uma combinação desses métodos.
O propósito do tratamento é impedir perda visual ainda maior.
Manter a pressão intraocular em níveis baixos, sob controle, é a chave para a prevenção da perda visual.
Colírios
Todos os colírios podem inicialmente causar sensação de ardência ou queimação.
Isso freqüentemente ocorre devido ao agente antibacteriano presente nas soluções de colírio e não ao medicamento antiglaucomatoso em si.
Apesar de desconfortável, este não dura mais do que alguns segundos.
É importante utilizar sua medicação exatamente como seu médico a prescreveu.
Por exemplo: colírios com prescrição de quatro vezes ao dia tem usualmente uma duração de ação de seis horas.
Utilizando a medicação quatro vezes ao dia em intervalos regulares enquanto você esta acordado garantira uma cobertura efetiva do medicamento durante as vinte e quatro horas do dia.
Em razão da absorção dos colírios pela corrente sangüínea, é importante relatar ao seu médico quaisquer outros medicamentos em utilização no momento.
Alguns medicamentos podem tornar-se perigosos quando associados a outros.
Pergunte ao seu médico se os diversos medicamentos que você utiliza são seguros quando associados.
Uso oral
Ocasionalmente os colírios não são suficientes para controlar a PIO.
Quando isto acontece, medicação via oral deve ser prescrita em adição aos colírios.
Essa medicação, que apresenta mais efeitos adversos do que os colírios, também age diminuindo a produção do líquido intra-ocular.
Esta medicação via oral usualmente é prescrita de duas até quatro vezes ao dia.
É importante levar esta informação também aos seus outros médicos.
Fazendo isso você estará contribuindo para que eles não lhe prescrevam drogas que possam causar interações medicamentosas perigosas.
Cirurgias
- Cirurgia a LASER
A cirurgia a LASER tornou-se um método popular como passo intermediário entre as drogas e a cirurgia tradicional.
O tipo mais comumente empregado para o Glaucoma de ângulo aberto é chamado trabeculoplastia.
Este procedimento dura entre 10 a 20 minutos, não causa dor, e pode ser efetuado no consultório médico.
O feixe de LASER é focalizado acima do ponto de drenagem do olho.
Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o LASER não "fura" o olho.
Ao invés disso, seu calor intenso e localizado, faz com que algumas áreas do mecanismo de drenagem abram-se, resultando em uma passagem mais fácil do fluido intra-ocular para fora do olho.
Você pode ir para casa e retomar suas atividade normais logo após a cirurgia.
Após este procedimento, quase 80% de todos os pacientes respondem suficientemente bem, adiando um procedimento cirúrgico mais complexo.
Pode levar algumas semanas para observar-se a real diminuição da pressão ocular, motivo pelo qual você deve continuar com a medicação até que seu médico julgue necessário.
Cirurgia Tradicional
A mais comum das cirurgias é chamada trabeculectomia.
Nesse procedimento o cirurgião remove uma pequena parte da malha trabecular – ponto de drenagem. Isto facilita a saída do humor aquoso, reduzindo a pressão.
Este procedimento geralmente é feito sob anestesia local, tanto a nível ambulatorial como hospitalar.
É importante notar que seus olhos não terão a mesma visão durante algumas semanas após o procedimento.
Apesar de a trabeculectomia ser um procedimento cirúrgico relativamente seguro, aproximadamente um terço dos pacientes desenvolvem catarata num prazo de cinco anos.
Após a cirurgia muitos pacientes podem descontinuar o uso de medicamentos antiglaucomatosos.
Talvez 10 a 15% dos pacientes necessitem alguma cirurgia adicional.