PUBLICIDADE
|
Médicos e pacientes com suspeita de câncer de mama já passam a contar com uma nova tecnologia para o diagnóstico mamário.
Tomossíntese 3D, um equipamento avançado que está sendo utilizado no Rio de Janeiro e é o primeiro equipamento para rastreio e diagnóstico mamário que apresenta um resultado de até 85% de acertos em relação aos equipamentos mais modernos existentes atualmente.
Segundo o mastologista Henrique Alberto Pasqualette, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas da Mulher – Cepem, em alguns segundos a tomossíntese apresenta imagem da mama, o computador reconstrói a mama em formato tridimensional, dando um diagnóstico preciso ao paciente.
“O médico poderá percorrer as camadas da mama em até meio milímetro de espessura em vários ângulos e identificar áreas que podem ter parecido suspeitas na mamografia digital 2D”, explica Pasqualette.
A mamografia 3D permite ao médico ampliar sua capacidade de visualizar alterações antes escondidas nas imagens em 2D, pois, muitas vezes as superposições de tecidos escondem tumores, gerando casos de falso-negativos á mamografia.
Além disso, a mamografia 3D elimina a superposição de tecidos, melhora a visualização dos contornos das lesões e aumenta entre 10% e 15% a detecção da doença.
“Isso representa um resultado de até 85% de acertos em relação aos equipamentos mais modernos e diminui o número de biópsias desnecessária para confirmação de diagnóstico”, diz o especialista.
Muitas mulheres que hoje se submetem a mamografia, são encaminhadas para biopsia (retirada de uma pequena amostra do tecido suspeito para análise em laboratório) e confirmação de diagnóstico, e boa parte dessas mulheres estão saudáveis.
Com a tomossíntese, menos mulheres terão que passar por essa experiência. Uma mamografia digital leva de 3 a 5 minutos, em 3D leva alguns segundos, ressalta o doutor.