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A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é a causa mais comum de cegueira central irreversível no Ocidente.
Calcula-se que aproximadamente três milhões de brasileiros acima de 65 anos sofram da doença em estágios variados de evolução.
Há dois tipos de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI): a forma seca ou atrófica, e a forma úmida ou exsudativa (mais grave).
Atualmente, a doença não tem cura.
Pode-se apenas minimizar as suas seqüelas, mas desde que o paciente seja diagnosticado em estágio inicial da doença.
Com a disponibilidade da terapia antiangiogênica, é possível estabilizar a perda visual na grande maioria dos pacientes com a forma exsudativa (mais grave) da doença, conseguindo ainda recuperação parcial da visão em quase 40% desses casos.
A outra forma da doença, chamada forma seca, que é a mais frequente, ainda necessita de tratamentos mais efetivos.
Lesão na mácula, parte central e mais importante da retina, a patologia apresenta sintomas clássicos como visão embaçada, distorção da imagem ou mancha preta na visão central.
Enquanto a cura não está disponível, o melhor caminho é a detecção precoce.
"A visita anual ao oftalmologista é a única forma de se verificar, em estágio inicial, possíveis alterações que venham a comprometer a visão e, conseqüentemente, a qualidade de vida. Pacientes que possuem histórico familiar de DMRI devem redobrar a atenção. Outras medidas importantes são: não fumar, manter-se dentro do peso considerável saudável, monitorar a pressão arterial e utilizar óculos escuros com bom filtro ultravioleta", conclui o oftalmologista Renato Braz, do Hospital de Olhos Inob.