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( Rafael Dias Borges )
Em aproximadamente 30 anos, os avanços da sobre-vida de crianças com câncer aumentou de 50% para aproximadamente 90%.
Além de novos medicamentos e o conhecimento mais profundo do problema, o sucesso nos tratamentos depende do esforço dos pais em manter o acompanhamento pediátrico constante.
Os sintomas de neoplasias são muito parecidos com diversas doenças comuns na infância, por isso, a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul alerta que somente o médico poderá viabilizar o diagnóstico precoce.
- Temos que conscientizar sobre a importância de evitar estes empecilhos. É necessário procurar o serviço médico o mais cedo possível. O diagnóstico precoce é essencial para a cura - considera a pediatra membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Cecília Fernandes Lorea.
De acordo com a especialista, embora seja comum pensar que a família tem pouco a fazer, o suporte psicológico é essencial para motivar o tratamento correto do paciente infantil.
A presença constante e o diálogo franco conscientizam a criança sobre a importância de colaborar com as orientações médicas.
- Existem muitas falhas de tratamento porque a criança não quer tomar a medicação. Os pais precisam ser firmes neste momento, conversando e orientando sobre a necessidade de proceder com disciplina, em busca de uma vida saudável - aponta Cecília.
Após a cura da doença, o paciente pode aproveitar uma vida normal. Mesmo assim, é importante manter um acompanhamento pediátrico de efeitos tardios ocasionados pelo tratamento.
As expectativas são do Instituto Nacional do Câncer (INCA).