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Imagine o início da vida...
Um espermatozóide encontra um óvulo. Pouco a pouco as células vão se multiplicando.
Uma das primeiras coisas a se desenvolver é uma massa que mais tarde será diferenciada em um completo sistema nervoso: um cérebro que funcionará como uma central para coordenar todas as funções do organismo, uma medula que funcionara como um cabo telefônico, levando e trazendo informações de cima para baixo, e nervos que funcionarão como fios condutores da medula para os diversos tecidos e orgãos.
Imagine todo este sistema funcionando em toda a sua plenitude, mantendo todas as funções em equilíbrio.
A este equilíbrio, chamamos de Homeostase.
Saúde então seria viver em homeostase a todo instante, mas sabemos que muitas vezes este equilíbrio é quebrado.
Como isto acontece?
O cérebro está bem protegido dentro de uma “caixa” óssea fechada, a qual chamamos de crânio.
A medula nervosa esta protegida por um conjunto de estruturas que, empilhadas em seqüência, formam a Coluna Vertebral ou Espinha.
A Coluna Vertebral é uma estrutura móvel.
Pode sofrer tração, torção, flexão e extensão, propriedades estas que garantem os movimentos do corpo.
Cada vértebra contribui formando uma saída do canal medular, o Forame Intervertebral, por onde passam os nervos que deixam a medula e seguem formando emaranhados (plexos) e redes nervosas, que conectarão o sistema nervoso aos orgãos efetores.
Suponhamos que por diversos motivos, trauma, ação da gravidade, infecções, inflamações, problemas congênitos (genéticos), postura, a Coluna Vertebral sofra desalinhamentos, provocando distensão dos ligamentos e músculos, ativando os receptores de dor, de movimento e por fim, enviando sinais excessivos ao sistema nervoso.
Imagine que estes desalinhamentos possam provocar o fechamento dos forames intervertebrais, comprimindo os nervos que por aí passam, interrompendo o fluxo nervoso, evitando que o sistema nervoso receba informações precisas a respeito dos orgãos, como pessoas que ficam isoladas quando as linhas telefônicas são interrompidas.
Esta internferência, provocará a quebra do equilíbrio do corpo.
O sistema de defesa do corpo (sistema imunológico) entra em falência e bactérias que normalmente habitam e povoam nosso organismo, tornam-se nocivos.
O sistema que controla a secreção de ácidos no estômago, incapaz de manter as informações precisas, aumenta ou diminui excessivamente os níveis de secreção ácida, podendo causar sintomas como digestivos.
Nervos comprimidos levando o aparecimento de quadros dolorosos, tais como dor ciática, cefaléias, enxaquecas.
Dentro deste paradigma, a doença não seria uma entidade que invadiu o organismo, mas sim a incapacidade do organismo de manter seu equilíbrio, por perda do controle do sistema nervoso.
Nosso corpo possui uma Inteligência Inata que sempre tenderá ao equilíbrio, buscando manter da melhor maneira possível, um estado funcional.
Este quadro aqui retratado, foi vislumbrado por um homem chamado Daniel David Palmer, que em 1895, deu inicio à uma ciência que contempla este paradigma: saúde não é a simples ausência de doenças, mas sim um organismo que funcione em equilíbrio, com todas as partes a todo o tempo.
A quiropraxia recebe seu nome baseado no princípio de que com as mãos (chirós) se pratica (praxis) a remoção da Interferência ao Sistema Nervoso, chamada complexo de subluxação vertebral.
Através de uma técnica detalhada baseada na anamnese (história contada pelo paciente), exame físico de palpação estática e dinâmica, instrumentação termográfica, análise postural e análise radiológica, as subluxações são detectadas e então removidas através de técnicas manuais denominadas de ajustes.
O ajuste tem por finalidade liberar o movimento da vértebra ou outra articulação, e remover a interferência nervosa.
A quiropraxia não trata doença alguma de maneira específica, por isso não é medicina alternativa à medicina alopática.
A formação de um quiropraxista consiste em um curso de graduação de nível universitário de no mínimo 5 anos, sendo este profissional apto a prover atenção primaria de saúde e detectar processos patológicos que requeiram encaminhamento a outros profissionais da área da saúde.