PUBLICIDADE
|
As brasileiras estão sendo submetidas à colocação de próteses de mama como nunca! E o mais interessante, de tamanhos maiores do que os usuais até alguns anos atrás.
A própria noção do tamanho adequado de prótese mamária que os cirurgiões plásticos tinham como um “padrão brasileiro” está mudando.
Era tido como certo que as brasileiras não gostavam de mamas grandes. Assim, quando as pacientes reclamavam de mamas grandes e consultavam-se para cirurgia, sempre nos recomendavam que o tamanho final fosse o menor possível.
As pacientes que buscavam informações sobre próteses, quase sempre eram portadoras de mamas muito pequenas ou que após as gestações tornaram-se menores e flácidas.
Hoje, com a mudança de postura da mulher em relação ao que considera um corpo atraente, atendemos pacientes, que até algum tempo atrás, nos procurariam para somente corrigir mamas flácidas, sem alterar o volume, nos consultando sobre a possibilidade de corrigir a flacidez com a colocação de próteses, “aproveitando” para aumentar o volume final das mamas.
É muito importante que a paciente seja ouvida com atenção durante a consulta, para entendermos o que a desagrada realmente, o tamanho das mamas, a forma, as duas coisas?
O exame físico é fundamental, como em qualquer consulta, pois para um resultado adequado, a cirurgia deve tornar as mamas proporcionais ao corpo da paciente. Se a paciente tem tórax largo e ou está um pouco acima do peso ideal para a sua altura, não se poderá reduzir demais o tamanho das mamas. Se, ao contrário, a paciente tem uma estrutura física pequena, não poderemos aumentar demais o tamanho final das mamas.
Mesmo assim, para cada paciente, teremos uma variação possível de tamanhos e a definição dele ocorrerá na sala de cirurgia.
É solicitado aos fornecedores das próteses que nos enviem 3 conjuntos de próteses, com os volumes dentro da faixa que definimos com a paciente em consulta e a partir de moldes que eles também nos fornecem, o tamanho é escolhido da maneira que fique mais de acordo com a vontade expressa pela paciente, mas sempre respeitando as proporções do seu corpo.
As pacientes devem estar cientes de que as próteses são reconhecidas pelo corpo como agentes estranhos e que a resposta imunológica é envolver a prótese por um tecido firme, tentando isolá-las do resto do organismo.
Esse mecanismo de defesa, na maioria dos casos, não compromete o resultado final, porém algumas pacientes podem apresentar essa reação de forma exagerada, variando de apenas uma sensação de maior firmeza nas mamas até um grau de endurecimento que torne necessário trocar ou retirar as próteses.
As próteses devem ser trocadas a cada dez anos, pois com o tempo podem apresentar pequenas perfurações e permitir a saída de seu conteúdo.
O mais importante é que a paciente seja bastante clara com o seu cirurgião sobre o que realmente a incomoda e que retire todas as suas dúvidas antes do procedimento cirúrgico.