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Cada um dos joelhos possui duas pequenas estruturas em forma de disco chamadas meniscos.
São eles que permitem que os ossos se articulem, garantam a estabilidade do joelho e absorvam os impactos.
Com os anos, os meniscos passam por um processo degenerativo, decorrente do envelhecimento e de seqüelas traumáticas ou inflamatórias.
"São raros os casos de lesão meniscal durante a infância, começando a ocorrer no final da adolescência e com maior probabilidade de ruptura após os 60 anos. Isto se deve ao desgaste do menisco, ao longo dos anos, e acontece por esforço repetitivo (excesso de uso do joelho), torção ou mau alinhamento do joelho. A dor persistente é o principal sintoma ocorrendo no final da adolesc,or um processo degenerativo, decorrente do envelhecimento, de seqdo rompimento do menisco que também causa limitação do movimento, estalos ou outros barulhos, e a necessidade de mancar ao andar", informa o ortopedista Marcello Ganem Serrão.
Para pacientes acima de sessenta anos, a melhor forma de prevenção é a atividade física constante, para fortalecer os músculos em volta do joelho, e evitar locais propícios a quedas como terrenos acidentados, pisos escorregadios ou com tapetes.
Ao sofrer uma queda seguida de dor constante, o paciente deve logo procurar um especialista que, através de uma ressonância magnética ou manobras específicas na articulação, avaliará se houve ruptura.
A maioria dos casos é de lesão leve e o tratamento conservador, com o uso de antiflamatórios e fisioterapia, é sempre a melhor alternativa.
Com este tratamento, a cicatrização da lesão pode ocorrer de 30 a 60 dias.
As cirurgias só são indicadas em casos mais graves, quando não é possível regenerar o menisco, o que ocorre com menos freqüência.
Em casos de pacientes com artrose, a lesão meniscal deve ser rapidamente tratada para que não acelere o processo da artrose.