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A perda gradativa de capacidade auditiva pode ser um dos sintomas da Otosclerose.
A Otosclerose (ou Otospongiose) é uma doença do ouvido médio, porção interna do tímpano, que pode levar a surdez.
Ela pode surgir em qualquer idade, embora seja mais frequente a sua aparição por volta dos 30 anos de idade.
A perda da audição é lenta e gradual, geralmente em ambos os ouvidos, e o surgimento de zumbidos, algumas vezes acompanhado de vertigens, manifesta-se em conjunto com a surdez.
Como o avanço da doença (de 10 a 15 anos) é relativamento lento, muitos pacientes se dão conta do problema apenas quando a Otosclerose já encontra-se em um estágio mais avançado, motivo pela qual, na maioria dos casos, ele só é percebida na fase adulta.
Estudos indicam que aproximadamente 1 a cada 200 pessoas seja afetada por essa doença, que manifesta-se mais frequentemente em mulheres e agrava-se durante a gestação.
A causa da otosclerose é hereditária, visto que ela é o resultado de uma formação óssea anormal, que impede as vibrações sonoras de passarem para o ouvido interno.
Diagnóstico
O diagnóstico é realizado através de exame clínico e testes auditivos, como Audiometria e imitanciometria. O estudo radiológico e Tomografia computadorizada podem contribuir para a localização do foco de otosclerose.
Tratamento
Embora a utilização de um aparelho auditivo possa melhorar a audição, o tratamento permanente pode ser cirúrgico ou clínico.
Cirúrgico: através da substituição de um pequeno osso do ouviso, chamado estribo, por uma prótese plástica ou metálica.
Clínico: através de tratamento à base de fluoreto de sódio e outros componentes como vitaminas, carbonato de cálcio e outros.
Segundo o Dr. Joseph Romeu, otorrinolaringologista do Centro de Otorrinolaringologia de Reus em Barcelona - Espanha, "o tratamento é cirúrgico, se for exclusivamente no ouvido médio e localizado na platina do estribo ou zonas adjacentes."
Em relação ao tratamento clínico, o doutor destaca que "a prevenção mediante a ingestão de flúor pode ser correta mas nem sempre efetiva, já que o caráter genético desta doença é fundamental."