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A osteoporose é a perda da massa óssea com a conseqüente redução da resistência do tecido ósseo, resultando no aumento da incidência de fraturas,que podem inclusive resultar de acidentes e movimentos normais, como por exemplo, virar-se no leito.
Detectamos dois tipos de osteoporose:
* Primária - Tipo I ou pós-menopausa; Tipo II ou senil.
* Secundária - Relacionada a doenças endócrinas ou não (por ex. terapia com corticoides, insuficiência renal crônica.
A osteoporose Tipo I ou pós-menopausa ocorre entre as idades de 51 e 75 anos, afetando seis vezes mais mulheres do que os homens. A perda óssea é muito rápida. É responsável por fraturas no corpo das vértebras (por achatamento) e por fraturas nos antebraços.
As principais características de mulheres com maior risco de fraturas são: corpo magro, com pouca massa muscular; pele clara; história familiar de osteoporose; vida sedentária, pico pequeno de massa óssea até os 35 anos de idade; dieta pobre em cálcio; menopausa precoce (cirúrgica ou não); fumantes; consumo excessivo de álcool e café.
A osteoporose do Tipo II ou senil ocorre principalmente em pessoas com mais de 70 anos, afetando duas vezes mais mulheres do que os homens. É de instalação lenta, demorada, com perda óssea relacionada à idade, que pode ser agravada por uma dieta pobre em cálcio, não balanceada. Pode levar a fraturas do corpo vertebral e nos membros inferiores.
Podemos encontrar os dois tipos de osteporose na mesma paciente.
Atualmente o diagnóstico da osteoporose é definido com certeza através da densitometria óssea, exame realizado com facilidade e que apresenta baixo índice de radiação. Antigamente, a grande incidência de osteoporose era constatada apenas pelo número de fraturas nas pessoas idosas. Além da densitometria óssea, são necessários poucos exames de laboratório para identificar outras doenças que também podem causar perda de tecido ósseo.
A elevada incidência de fraturas pelo aumento da longevidade devido a melhoria da qualidade de vida, nos leva a considerar a importância da prevenção no manejo da osteoporose.
Devemos: evitar quedas, retirando tapetes soltos, eliminando degraus desnecessários, colocando apoios nos vasos sanitários e chuveiros; aumentar a ingesta de cálcio na dieta, independente da idade (o leite e derivados fermentados, como iogurte e coalhada, ainda são a melhor fonte de cálcio, além de vegetais verdes, soja e pão de centeio); na osteoporose senil é necessária a complementação de vitamina D; realizar caminhadas diárias e exercícios com resistência (musculação).
A reposição hormonal nas mulheres em pós-menopausa é muito importante, pois os estrógenos diminuem a reabsorção óssea; se não for possível a reposição hormonal pode-se usar a calcitonina; são utilizados ainda medicamentos como os bifosfonados e fluoretos.