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( Marcelo Matusiak e Mauro Plastina )
A radioterapia tem alcançado resultados cada vez mais efetivos, especialmente nos últimos cinco anos, quando novas tecnologias surgiram e outras foram aprimoradas.
O objetivo da radioterapia é o tratamento do tumor. Ela significa, na prática, a fusão do exame de imagem com o tratamento.
Se em práticas regulares é feito um exame para depois ser avaliado pelo médico, na radioterapia esse processo é simultâneo, conforme o físico Telpo Dias, que apresentou recentemente o assunto na Jornada Gaúcha de Radiologia, promovida pela Associação Gaúcha de Radiologia.
- As novas tecnologias têm entrado no mercado brasileiro de uns anos para cá com bastante ênfase. Um dos desafios ainda é mudar um quadro no qual o equipamento moderno de radioterapia que busca ser guiado por imagem está girando em torno de US$ 2 milhões, US$4 milhões ou pode chegar a US$ 6 milhões. Este é um custo muito alto para a sociedade, tornando-se o maior empecilho hoje - explica.
Durante a abordagem do assunto, foi destacada a importância da atuação do profissional. Apesar da máquina, hoje, fazer muito pela promoção da saúde, é o ser humano que tem a missão de potencializar isso.
- O que se busca é isso: usar melhor os recursos tecnológicos potencializando-o ao máximo. Por isto, o ser humano nunca será deixado de lado - completou Telpo.
Uma das novidades que tem chamado a atenção pela sua eficiência é a chamada IGRT (Image Guide Raddiotherpy), ou radioterapia guiada por imagem e que permite o tratamento com alvos em movimento.
É o caso da própria respiração do paciente. Nesse caso, o equipamento calcula de forma precisa o movimento de um tumor, emitindo radiação apenas no momento em que o mesmo entra no campo determinado.
A rapidez das sessões também é um fator que tem impressionado, já que em alguns casos o atendimento completo pode ser feito em 7 minutos.