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( Marcelo Matusiak )
O caso recente da identificação de falhas em próteses da empresa francesa PIP trouxe apreensão para aproximadamente 25 mil mulheres que fizeram o implante no Brasil.
Para acompanhamento dos casos a radiologia cumpre um papel fundamental, segundo o médico e vice-presidente na área de mamografia da Associação Gaúcha de Radiologia na área, Dr Dakir Duarte.
- O médico radiologista é quem detecta e problema e faz o diagnóstico, avaliando inclusive, a extensão do extravasamento do gel de silicone e reconhecendo a intensidade da reação fibrótica dos tecidos - explica.
As ferramentas usadas para isso são a Mamografia e a Ressonância Magnética.
O Ultrassom, em alguns casos, também fornece subsídios diagnósticos importantes e, por isso, não pode ser dispensado segundo o médico Dakir Duarte.
A avaliação clínica e eventual terapêutica é de responsabilidade do mastologista.
No Brasil, cerca de 100 mil pessoas implantam próteses de silicone nos seios todos os anos.
O número é equivalente a um terço das cirurgias plásticas feitas no país.