PUBLICIDADE
|
( Marcelo Matusiak )
A vantagem da Mamografia 3D é que ela possibilita enxergar o câncer numa fase muito precoce e em mamas densas e heterogêneas, nas quais normalmente o profissionais teriam dificuldades de visualizar através de um exame de mamografia convencional.
Segundo a médica Rádia Pereira dos Santos, a imagem vai facilitar a detecção precoce do câncer de mama, representando um ganho importante para o cuidado da saúde feminina.
No Brasil, o exame vem sendo realizado há um ano em alguns centros de diagnóstico.
O procedimento foi autorizado recentemente pelo FDA (órgão governamental que regula remédios, procedimentos, equipamentos e alimentos nos Estados Unidos).
Segundo o especialista em física do radiodiagnóstico, sócio da empresa PhyME e professor da Faculdade de Tecnologia IPUC, Marcus Vinicius Bortolotto o exame leva poucos segundos a mais do que a mamografia 2D.
Assim como na mamografia convencional, a mama é comprimida entre duas partes do aparelho. Mas, ao invés de serem geradas duas imagens, são geradas 15 — num arco de 15 graus.
Esse processo, aparentemente simples, demanda a aplicação de uma extensa gama de novas tecnologias no equipamento de mamografia digital (DR), por parte dos fabricantes, principalmente na mecânica de movimentação do tubo de raios X em relação à mama e algoritmos de reconstrução.
Além de demonstrar com alta fidelidade lesões de alto e baixo contraste, lesões que antes permaneciam obscuras nas incidências convencionais, as partes crânio-caudal e médio-lateral, em função da sobreposição dos tecidos, agora são detectadas em outros ângulos, aumentando a possibilidade de detecção precoce do câncer de mama.