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O jornal inglês “The Sun” publicou, recentemente, um estudo realizado pelos cientistas britânicos que revelou: o levantamento de peso pode causar a calvície.
A informação é de que a musculação e os exercícios físicos para ganhar massa muscular aumentam a secreção da testosterona, um hormônio masculino que, quando convertido em DHT (dihidrotestosterona), adere aos folículos pilosos (raízes) enfraquecendo essas estruturas e os cabelos vão se tornando cada vez mais finos e fracos.
A queda dos cabelos é uma questão de tempo.
As mulheres também sofrem com este processo já que apesar de a testosterona ser conhecida como “hormônio masculino”, ela está presente também no corpo feminino.
Assim, os fios de cabelo de mulheres que gostam de “puxar ferro” podem se tornar também mais finos e frágeis.
Sabe-se que o número de mulheres com calvície é cada vez mais frequente nas clínicas dermatológicas.
Atualmente aproximadamente 30% das mulheres apresentam algum grau de calvície.
O cirurgião capilar e tricologista João Carlos Pereira, da clínica JC Pereira Hair Transplant, de São José do Rio Preto (SP), complementa: "além do exercício físico intenso que estimula a produção de testosterona, o uso dos anabolizantes e outras “bombas”, frequentemente usadas para ganhar massa muscular, aumenta ainda mais os níveis deste hormônio e, consequentemente, a sua fração, a dihidrotestosterona, que acelera o processo de perda dos cabelos nas pessoas com pré-disposição (genética) para a calvície".
Ainda segundo o médico, quem sofre com a perda de cabelos deve procurar um especialista: “Ele poderá excluir outras possíveis causas da queda dos cabelos e definir o tratamento ideal, incluindo, se necessário, a orientação para a diminuição da quantidade de exercícios com peso”.
O médico enfatiza ainda que o uso da finasterida, medicamento usado para alopécia androgenética (calvície) que age como anti-andrógeno competindo com a DHT não é o suficiente, em muitos casos, para preservar as raízes.
“Além do tratamento específico, eliminar fatores agravantes é extremamente importante para se conseguir o melhor resultado contra a perda definitiva dos cabelos”.
“Para aqueles que, mesmo sabendo dos efeitos indesejáveis querem continuar a malhação intensa ou continuar usando substâncias androgênicas para aumentar a massa muscular, ou então para as pessoas que já são calvas ou semi calvas, a única solução é o transplante de cabelos”, afirma.
Pioneiro e um dos mais conceituados profissionais desta área no Brasil, o Dr. João Carlos Pereira, explica que a técnica folicular realizada para esta cirurgia é a mais avançada e proporciona resultados totalmente naturais.
Para quem não sabe, o transplante é realizado sob anestesia local.
Na primeira fase é removido um segmento de couro cabeludo de um centímetro de largura da região posterior e laterais do couro cabeludo.
Através de microscópios estereoscópicos (foto acima) de alta resolução, cinco enfermeiras separam os cabelos removidos em unidades foliculares (que podem ter de um a três fios) que, em seguida, são “plantadas” nas áreas calvas.
Após o transplante o paciente retorna às suas atividades normais em poucos dias e, após 90 dias, os cabelos começam a nascer e crescem um centímetro por mês.
Oito meses após a cirurgia o indivíduo já está penteando e cortando seus cabelos sem genética e imunes à ação da testosterona.
Isso ocorre porque os cabelos vindos das áreas laterais e posterior da cabeça não possuem a genética da calvície.