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Pressão no peito, falta de ar, náuseas, vômitos, dor que se estende ao pescoço, ombros, costas e braços.
Esses são alguns dos possíveis sintomas do infarto do miocárdio, uma das principais causas de morte no Brasil.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, 300 mil pessoas morrem por ano, no país, por causa de doenças cardiovasculares.
Embora o número inclua casos de derrames, o dado é alarmante e afeta cada vez mais pessoas jovens.
Estima-se que o infarto seja responsável por um terço das mortes, todos os anos.
Um estilo de vida saudável e exames regulares podem ser a solução para esse tipo de problema.
De acordo com o cardiologista Walter Silveira, do Hospital Daher, 40% das pessoas que sofrem infarto morrem nas duas primeiras horas.
Na maioria dos casos o ataque se dá pela manhã, após a pessoa sentir dor durante toda a noite.
Em geral, o comumente denominado “ataque cardíaco” ocorre quando há uma interrupção súbita e intensa do fluxo de sangue através de uma artéria coronária que irriga uma região do coração, o que provoca a morte de parte do tecido muscular cardíaco (miocárdio).
A causa desta interrupção pode ser o entupimento dessa artéria por placas de gordura, acumuladas gradativamente no organismo.
O cardiologista explica que o infarto afeta cada vez mais pessoas jovens, na faixa dos trinta anos.
“Antigamente, era comum ocorrer com aqueles acima dos 40 anos”, comenta Dr. Walter.
“Antes da menopausa o índice desse tipo de problema é maior para homens. Após a menopausa, número de infartos entre mulheres e homens se iguala”, acrescenta.
O médico explica que problemas cardiovasculares podem até ter uma origem hereditária, mas geralmente são adquiridos.
Hipertensão, stress, sedentarismo e aumento da gordura no sangue são importantes fatores de risco para o infarto.
Outras influências nocivas são o histórico de problemas cardíacos e de casos de diabetes na família.
Uma vida saudável – com a prática de exercícios físicos, alimentação balanceada e combate ao colesterol – é a melhor forma de se prevenir um infarto e outras doenças.
Para quem nunca teve problemas cardiovasculares, visitas anuais ao cardiologista também são recomendadas.
Aos que já apresentaram alguma complicação, o indicado são pelo menos duas visitas anuais.