Saude na Internet    Desde 1998

início > Saúde da família > Glaucoma primário de ângulo aberto

Glaucoma primário de ângulo aberto


UniEuropa Business School PUBLICIDADE
GLAUCOMA PRIMÁRIO DE ÂNGULO ABERTO (GPAA)

O Glaucoma é causado por diferentes enfermidades que, na maioria dos casos, levam a um aumento da PIO (Pressão Intra-ocular), causado por um bloqueio ao fluído no interior do olho.

Com o tempo isto causa dano ao nervo óptico, podendo resultar em perda visual permanente. No Glaucoma perde-se a visão periférica, fica-se com visão tubular.

O diagnóstico e o tratamento precoces do Glaucoma podem prevenir esta situação.

Aproximadamente um por cento dos americanos apresentam esta forma de Glaucoma, tornando-a a forma mais comum no país.

Ocorre predominantemente em indivíduos acima de 50 anos.

A pressão intra-ocular sobe lentamente, e a córnea se adapta sem inchar (edemaciar).

Se a córnea se torna edemaciada, o que usualmente é um sinal de que alguma coisa está errada, sintomas podem estar presentes. Mas como esta não é a regra, esta doença geralmente não é detectada.

Não há dor, e o paciente muitas vezes não percebe que está perdendo lentamente a visão até os últimos estágios da doença.

Entretanto, quando a visão encontra-se prejudicada, o dano é irreversível.

No GPAA não há anormalidade visível na malha trabecular.

O Glaucoma, na verdade, diz respeito aos problemas resultantes da pressão intra-ocular aumentada.

A pressão intra-ocular média numa população normal é aproximadamente 14 – 16 milímetros de mercúrio (mmHg).

Numa população normal, pressões intra-oculares acima de 20mmHg ainda podem ser consideradas dentro da normalidade.

Já uma pressão intra-ocular acima de 22mmHg é considerada suspeita e possivelmente anormal.

No entanto, nem todos os pacientes que apresentam PIO elevada desenvolvem Glaucoma.

O porquê de algumas pessoas desenvolverem dano glaucomatoso e outras não; é tópico de muitas pesquisas na atualidade.

Como mencionado anteriormente, a pressão elevada pode destruir as células do nervo óptico.

Uma vez que um determinado número de células nervosas é destruído, “pontos cegos” começam a se formar no campo visual.

Esses pontos cegos usualmente se desenvolvem primeiro no campo visual periférico, e, em estágios mais tardios, na visão central.

Uma vez que ocorra perda visual, esta é irreversível, pois as células do nervo óptico estão mortas, e nada pode substitui-las até o presente momento.

O Glaucoma primário de ângulo aberto é uma doença crônica.


Diagnóstico

O seu médico oftalmologista tem as ferramentas diagnósticas necessárias para determinar se você tem ou não Glaucoma ou risco para tal, mesmo antes de aparecerem os sintomas.


Tratamento

O Glaucoma pode ser tratado utilizando-se colírios, medicamentos orais, cirurgia a laser, cirurgias convencionais e, uma combinação desses métodos.

O propósito do tratamento é impedir perda visual ainda maior.

Manter a pressão intraocular em níveis baixos, sob controle, é a chave para a prevenção da perda visual.

No presente momento não se conhece a cura para esta doença, mas ela pode progredir mais lentamente e de forma mais arrastada se tratada.

Visto que não apresenta sintomas, muitos pacientes têm dificuldade em entender porque é necessário um tratamento com medicamentos caros, e, ainda, por toda a vida.

Seguir corretamente a orientação médica e usar regularmente a medicação é crucial na prevenção da perda visual.

Por isso é necessário discutir os efeitos colaterais da medicação com seu oftalmologista.

Vocês dois precisam atuar como um time nesta batalha contra o Glaucoma.


Publicado em: 04/02/2004. Última revisão: 27/06/2024
 COLABORADORES 
Dr. Lêoncio Queiroz Neto Dr. Lêoncio Queiroz Neto - Médico Oftalmologista, especialmente interessado em doenças externas oculares, córnea, catarata e cirurgia refrativa.
todos artigos publicados