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( Marcelo Matusiak )
Duas técnicas médicas estão tornando mais eficiente o trabalho de médicos radiologistas no exame de possíveis doenças no intestino delgado.
A Enterotomografia e a Enteroressonância magnética, apesar de não serem novas, estão se tornando mais acessíveis para a população.
A técnica começou a ser descrita na década de 90, mas tornou-se mais frequente a partir de 2005.
O equipamento de tomografia e ressonância magnética exige alta tecnologia e práticas como o chamado "Multi-slice".
O procedimento é não invasivo e indolor e produz múltiplas aquisições no interior do corpo que são processadas em computadores gerando imagens de secções (cortes) transversais.
- A principal indicação são para doenças inflamatórias do intestino delgado, onde a principal é Doença de Crohn. Permite avaliar tumores no intestino delgado, sangramento intestinal oculto, Isquemia intestinal e obstrução intestinal - explica o médico e vice-presidente da Associação Gaúcha de Radiologia na área de ressonância magnética, Gustavo Felipe Luersen.
A técnica mais comum é o Raio-x de trânsito intestinal.
Segundo o especialista um dos diferenciais dos novos exames é identificar as alterações em toda as camadas da parede intestinal.
- Isso permite a avaliação de achados extra-intestinais. No caso de doenças inflamatórias, o médico pode avaliar se tem atividade inflamatória o que muda o tratamento. Também torna possível encontrar alguma complicação como obstrução, perfuração, fístula, abscesso, obstrução ou perfuração - completa o médico.
No Rio Grande do Sul o número de exames vem aumentando gradativamente e já pode ser realizado através do Sistema Único de Saúde.
Os procedimentos são realizados em hospitais e clínicas público e privadas.