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( Marcelo Matusiak )
Se os adultos já sofrem com o sol forte as altas temperaturas de verão, bebês e crianças que possuem a pele mais sensível precisam de um cuidado redobrado.
O calor faz com que aumentem uma série de doenças de pele e servem para um alerta da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.
Na lista estão: Miliária (brotoejas), piodermites (infecção bacteriana da pele), micoses (infecção fúngica), infecções virais (herpes, verruga e molusco contagioso), parasitoses (popularmente conhecidos como bicho de pé e bicho geográfico) e queimaduras.
Uma das situações mais comuns, segundo a médica e presidente do Comitê de Dermatologia Pediátrica da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Ana Elisa kiszewski, são as brotoejas.
- Elas aparecem devido ao suor excessivo. Por isso, banhos rápidos, seguido do uso de pasta d’água no local afetado, ajudam a controlar o problema.
Procure sempre uma praia própria para banho (busque as indicações da agência responsável em cada Estado - no RS é a Fepam), isso ajuda a prevenir os quadros de piodermites, micoses e diarreia - explica.
Nas piscinas, as micoses e infecções virais poderão ser evitadas utilizando sandálias de borracha nas áreas de maior circulação de pessoas, assim como nos banheiros e nos vestiários.
Também é aconselhável não compartilhar toalhas e roupas de banho.
A médica faz também um outro alerta para o ato de ficar embaixo do guarda-sol o tempo todo.
Mesmo sem estar diretamente exposto e utilizando filtro solar, é possível ter insolação e queimaduras. É indicado seguir as orientações de fotoproteção, aumentar a ingestão de líquidos, usar chapéu ou boné com aba larga e roupas leves.
- Existem disponíveis no mercado roupas e guarda-sol com proteção ultravioleta. Esses itens não substituem o filtro solar e o seu uso não autoriza os usuários a permanecerem na praia nos horários impróprios. Ainda assim, proporcionam uma proteção UV extra, principalmente no caso de peles muito sensíveis (que nunca bronzeiam) - completa a médica.