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( Rafael Dias Borges )
Tempestades baixam bruscamente a temperatura. No dia seguinte, as nuvens se dissipam e o sol volta a aquecer o ambiente.
As altas e baixas no termômetro facilitam a proliferação de vírus e bactérias que prejudicam a saúde dos pequenos.
Uma das mais recorrentes é a catapora, que acomete as pessoas principalmente nesta estação. Por isso, a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul alerta sobre a importância de manter as vacinas em dia.
- A catapora apresenta uma possibilidade de transmissão muito grande. O risco de contrair a doença através do contato, em pessoas que nunca foram infectadas, pode chegar a 80%. A vacinação não apenas previne a doença, mas também evita o risco de complicações maiores. Sem a imunização, há grandes riscos de infecções a partir das lesões, que abrem a pele e facilitam o alojamento de bactérias - alerta o presidente do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Fabrizio Motta.
A doença, também chamada de varicela, se manifesta através de lesões na pele e febre.
É raro que a pessoa seja infectada mais de uma vez pelo vírus. Sua transmissão acontece pelo contato com as lesões ou através das vias respiratórias.
O principal desafio dos pais ao prestar auxílio aos filhos enfermos é manter a higiene da pele e das mãos, além de evitar que eles cocem as feridas, tentando inibir a infecção da pele por bactérias.
- As lesões dão muita coceira. Para tentar evitar a infecção, recomenda-se que mantenham as mãos sempre limpas, com unhas bem curtas. Além disso, é imprescindível consultar com o medico para que ele receite medicamentos para diminuir a coceira. O principal é manter a higiene, limpando a pele e as mãos com frequência - conclui Fabrizio.
Assim que detectado algum sintoma, a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul recomenda evitar o diagnóstico precipitado e a automedicação.
Consultando o pediatra, é mais simples obter o tratamento adequado para cada criança.