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O Carnaval está aí e algumas medidas preventivas devem ser tomadas para que a folia não interfira no estado de saúde daqueles que desejam aproveitar a festa.
Médicos do Hospital e Maternidade MadreCor de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, dão dicas sobre como preparar-se para participar da festa sem culpa.
No Carnaval, as pessoas vão às ruas, por vezes, esquecendo-se de cuidados secundários para o momento tais como: alimentação adequada ou atenção a alimentos adquiridos na rua e sexo seguro.
O contato com numerosas pessoas mais aglomeradas facilita a transmissão de diversos agentes infecciosos, tais como vírus - a exemplo dos causadores do resfriado comum e da gripe e bactérias – responsáveis por casos de amigdalites.
Se você estava cansado de ouvir sobre Gripe Suína, Meningite C e Dengue, aqui vai uma notícia: no Carnaval, a alegria de todos também aumenta as taxas de DSTs.
Muita música, descontração, bebida alcoólica e sensualidade fazem parte dessa euforia contagiante, que aproxima as pessoas.
O clima é mágico, propício para os frequentes e calorosos beijos e tudo mais.
O problema não é o fato em si - já que seria uma questão comportamental -, mas sim como tudo é feito.
O contato mais íntimo como o beijo, possibilita, ainda, a transmissão de vírus Herpes simples, sendo maior a possibilidade quanto maior o número de parceiros beijados.
Isso explica a frequência aumentada dessas afecções no período pós-carnaval.
Ainda nessa linha, cabe a preocupação com a prática do sexo seguro, ou seja, realizado com o uso do preservativo.
Atenção, no Carnaval, diante das doenças citadas você pode ser o mestre-sala da culpa ou da prevenção.
“Deixar água parada, não se vacinar e não usar camisinha é, com certeza, 'uma água na cerveja', 'um confete na boca' ou ainda uma marcha fúnebre na sua marchinha de carnaval”, alerta o infectologista Dr. Vinícius Paulino.