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“Quando a doença é diagnostica no início, a sobrevida é considerada boa”, afirma o cirurgião do aparelho digestivo, Dr. Alexandre Sakano.
O câncer colorretal atinge o cólon e o reto, componentes do intestino grosso.
A doença é mais frequente em pessoas acima de 50 anos, principalmente naqueles que têm histórico familiar da doença ou com doenças digestivas crônicas, mulheres que tiverem câncer de ovário, endométrio ou mama.
Dieta à base de alimentos com alto teor de gordura, consumo excessivo de carne e baixo teor de ingestão de cálcio e vegetais predispõem também à manifestação da doença.
“É importante ficar atento a sintomas, como dor abdominal, gases constantemente, sangue nas fezes, constipação alternada com diarréia e sensação que o intestino não esvaziou todo após evacuar”, ressalta.
O câncer colorretal, quando detectado no início, tem grandes chances de cura.
Pessoas acima de 50 anos devem fazer anualmente o exame de pesquisa de sangue oculto nas fezes.
Indivíduos com exame positivo devem realizar colonoscopia.
Uma dieta rica em frutas, vegetais, fibras e cálcio ajuda a prevenir.
“Evitar o excesso de consumo de gorduras animais, bebidas alcoólicas e fumo também é uma boa medida preventiva”, esclarece.
O tratamento do câncer colorretal é, primariamente, cirúrgico, em que é feita a retirada da parte do intestino afetada e dos linfonodos próximos a esta região.
Muitos tumores do reto são tratados com cirurgias que preservam o esfíncter anal, através da utilização dos grampeadores, evitando assim as colostomias.
Após o tratamento cirúrgico, é realizado o tratamento quimioterápico, sempre feito quando indicado, e, muitas vezes, o radioterápico, que só é prescrito em casos específicos.