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São várias as condições que tornam os prematuros mais sujeitos a risco.
Além de sua imaturidade imunológica, muitas vezes esses pequenos pacientes, devido à longa permanência nas UTIs neonatais, acabam não sendo amamentados, sendo privados assim desse importante fator de proteção.
Seis em cada 100 bebês nascidos no Brasil são gerados antes de completar o período ideal de 37 a 40 semanas dentro do ventre materno.
Além disso, muitas vezes estão recebendo medicamentos que reduzem a sua imunidade, são portadores de doenças pulmonares e cardíacas, anemias e outras condições debilitantes.
Aspectos anatômicos, como as reduzidas dimensões de suas vias aéreas, contribuem para a ocorrência de doenças das vias respiratórias.
É comum o atraso no início da imunização do prematuro, quer por receio de aplicar as vacinas, quer por insegurança com relação à sua eficácia protetora.
De uma maneira geral o calendário vacinal deve respeitar a idade cronológica da criança, e os atrasos devem ser evitados.
BCG
É a vacina que protege contra a tuberculose, aplicada em dose única no primeiro mês de vida.
Tem especial eficácia contra as formas graves da doença, e é aplicada através de uma injeção intradérmica do bacilo atenuado no braço direito.
Cerca de 30 a 45 dias após a aplicação, surge no local uma ferida, e esta forma uma bolha, que se rompe e a ferida cicatriza.
Esse processo é conhecido como a "pega vacinal".
Em prematuros, deve-se aguardar atingir pelo menos dois quilos de peso para a sua aplicação, para se obter o benefício da imunização.