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São várias as condições que tornam os prematuros mais sujeitos a risco.
Além de sua imaturidade imunológica, muitas vezes esses pequenos pacientes, devido à longa permanência nas UTIs neonatais, acabam não sendo amamentados, sendo privados assim desse importante fator de proteção.
É comum o atraso no início da imunização do prematuro, quer por receio de aplicar as vacinas, quer por insegurança com relação à sua eficácia protetora.
De uma maneira geral o calendário vacinal deve respeitar a idade cronológica da criança, e os atrasos devem ser evitados.
PNEUMOCÓCICA CONJUGADA:
Doenças pneumocócicas são aquelas causadas por uma bactéria chamada Streptococcus pneumoniae, conhecido como pneumococo.
Ela é capaz de causar desde infecções leves de vias aéreas superiores, como otites e sinusites, até doenças graves, como pneumonias e meningites.
Existem mais de 90 tipos de pneumococos, conhecidos como sorotipos, e as vacinas utilizadas na criança, multivalentes, contêm os principais sorotipos causadores de doença grave nessa faixa etária.
O prematuro apresenta risco aumentado de infecção pelo pneumococo, risco esse que aumenta quanto mais prematuro é o bebê e quanto menor peso ele tem ao nascer.
A vacina deve ser aplicada no esquema de três doses no primeiro ano de vida, aos 2, 4 e 6 meses, com um reforço aos 15 meses de idade.
Se o bebê, ao completar os dois meses, ainda estiver hospitalizado, o esquema deve ser iniciado ainda no berçário, já que a vacina se mostrou eficaz em prematuros, sem apresentar efeitos colaterais importantes.