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São várias as condições que tornam os prematuros mais sujeitos a risco.
Além de sua imaturidade imunológica, muitas vezes esses pequenos pacientes, devido à longa permanência nas UTIs neonatais, acabam não sendo amamentados, sendo privados assim desse importante fator de proteção.
É comum o atraso no início da imunização do prematuro, quer por receio de aplicar as vacinas, quer por insegurança com relação à sua eficácia protetora.
De uma maneira geral o calendário vacinal deve respeitar a idade cronológica da criança, e os atrasos devem ser evitados.
POLIOMIELITE:
A poliomielite, ou paralisia infantil, felizmente está erradicada das Américas, após extensas campanhas de vacinação que utilizaram a vacina oral Sabin.
Entretanto, não se pode descuidar, pois, como a doença ainda ocorre em algumas áreas do planeta, há risco de reintrodução da doença.
Por se tratar de uma vacina produzida com vírus vivos e atenuados, deve-se evitar o seu uso intra-hospitalar, já que existe o risco de disseminação do vírus vacinal no ambiente.
Hoje contamos com uma vacina inativada, isto é, produzida com o vírus morto, que pode ser utilizada dentro das UTIs neonatais.
A vacina é segura e eficaz, e pode ser aplicada segundo o mesmo calendário e combinada na mesma injeção da tríplice bacteriana, num esquema de cinco doses, aos 2, 4 e 6 meses, com reforço aos 15 meses e aos 4 anos de idade.