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Além de sua imaturidade imunológica, muitas vezes esses pequenos pacientes, devido à longa permanência nas UTIs neonatais, acabam não sendo amamentados, sendo privados assim desse importante fator de proteção.
Seis por cento dos bebês nascidos no Brasil são gerados antes de completar o período ideal de gestação. Somado a isso, muitas vezes os pequenos estão recebendo medicamentos que reduzem a sua imunidade, são portadores de doenças pulmonares e cardíacas, anemias e outras condições debilitantes.
É comum que ocorra um atraso no início da imunização do prematuro, seja por receio de aplicar as vacinas, ou mesmo por insegurança com relação à sua eficácia protetora.
De uma maneira geral o calendário vacinal deve respeitar a idade cronológica da criança, e os atrasos devem ser evitados.
MENINGITE POR HAEMOPHILUS:
Era a principal causa de meningites graves em crianças antes da introdução da vacina no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A utilização da vacina em larga escala em nosso país fez essa temida doença praticamente desaparecer.
A bactéria é também causadora de outras doenças graves, como pneumonias, epiglotites e septicemias.
A utilização dessa vacina em prematuros é segura e eficaz, devendo ser também aplicada em três doses no primeiro ano de vida, aos 2, 4 e 6 meses, e somente um reforço aos 15 meses.
A combinação na mesma injeção com a vacina tríplice bacteriana reduz o número de injeções.