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São várias as condições que tornam os prematuros mais sujeitos a risco.
Além de sua imaturidade imunológica, muitas vezes esses pequenos pacientes, devido à longa permanência nas UTIs neonatais, acabam não sendo amamentados, sendo privados assim desse importante fator de proteção.
Além disso, muitas vezes estão recebendo medicamentos que reduzem a sua imunidade, são portadores de doenças pulmonares e cardíacas, anemias e outras condições debilitantes.
É comum o atraso no início da imunização do prematuro, quer por receio de aplicar as vacinas, quer por insegurança com relação à sua eficácia protetora.
De uma maneira geral o calendário vacinal deve respeitar a idade cronológica da criança, e os atrasos devem ser evitados.
HEPATITE B:
A hepatite B é uma importante doença que atinge uma parcela significativa da população de muitos países.
Quando adquirida precocemente costuma evoluir para formas crônicas, que podem culminar em cirrose e câncer de fígado.
A transmissão da mãe para o filho pode ocorrer naquelas gestações em que a mãe é portadora do vírus.
Toda gestante deve ser testada durante o pré-natal, e em caso de positividade o recém-nascido deve receber, logo ao nascimento, além da vacina, uma imunoglobulina específica para a sua proteção.
Todas as crianças devem receber três doses da vacina: ao nascer, com um ou dois meses, e a terceira dose aos seis meses de vida.
Prematuros nascidos com peso inferior a 2.000 g respondem de forma inferior, quando comparados a recém-nascidos a termo, após a aplicação da vacina contra hepatite B.
Por esse motivo devem receber um esquema de quatro doses: ao nascer, com um mês, aos dois meses e aos sete meses de vida.
Esse esquema assegura adequada proteção contra a doença.