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A Cardiologia pode ser dividida em duas grandes áreas de estudo a fim de que se possa melhor compreender sua importância no diagnóstico clínico-cardiológico de atletas e praticantes de atividades físicas: a Cardiologia Clínica e a Cardiologia do Esporte.
A Cardiologia do Esporte se dedica exclusivamente a todos os aspectos morfo-fisiológicos que advém à prática da atividade física, quer por indivíduos saudáveis, sob o ponto de vista cardiológico, quer de indivíduos com patologias do coração que praticam atividades físicas e exercícios físicos.
Os estudos dos aspectos preventivos em Cardiologia,relacionados ao exercício físico, ainda nos levam a questões complexas e não completamente entendidas, em se tratando da gênese e evolução das doenças cardíacas, sejam elas genético-hereditárias ou adquiridas.
É notável o número de fatores que podem intervir na detecção de manifestações clínicas absolutamente fisiológicas de outras com ingredientes patológicos mais graves.
O músculo cardíaco é extraordinariamente adaptável à situações extremas que vão desde atividades físicas extenuantes, como a rotina de treino de um atleta competitivo, bem como de indivíduos com vida sedentária e completamente inativos.
O músculo cardíaco parece responder melhor nas situações onde ocorre um equilíbrio dinâmico entre as solicitações de esforço físico e as características morfo-fisiológicas individuais, onde as exigências são compatíveis com o grau de aptidão física da pessoa.
Contudo, o órgão cardíaco parece, ainda ser uma incógnita a ser cada vez mais investigada na busca de respostas a inúmeras perguntas sobre os aspectos preventivos e patológicos das doenças cardíacas, em relação à prática de atividades físicas.
Quanto à prática da atividade física e o coração, sabe-se que a regularidade e intensidade adequadas são componentes fundamentais para se dosar o exercício à níveis saudáveis.