PUBLICIDADE
|
Frequentemente se ouve falar que Cirurgias Plásticas não deixam cicatrizes. Mas isso não é verdade, infelizmente.
Na cirurgia plástica, como em qualquer outro tipo de operação, é obrigatória a lesão de algum tipo de tecido, pele, músculo e até osso.
Entretanto, existem técnicas cirúrgicas das quais o médico pode utilizar para deixar a cicatriz menos perceptível possível.
Itens controláveis pelo cirurgião plástico e outros relacionados ao organismo e cuidados do paciente agem sobre a qualidade final da cicatriz.
O médico preocupa-se com a higiene, a fim de evitar infecções, com técnicas de sutura avançadas, materiais de alta tecnologia, etc.
Porém, o aparecimento de quelóides é relacionado ao organismo do paciente e incontrolável pelo médico.
O quelóide é uma cicatriz grossa, que cresce de acordo com a evolução do corte, geralmente em alto relevo e endurecida.
Apesar de ser dificilmente diagnosticada precocemente, já existem maneiras de preveni-las e tratá-las.
De acordo com o Dr Wagner Montenegro, cirurgião plástico, “toda cicatriz deve ser bem cuidada e higienizada.
O processo de evolução de qualquer cicatriz se dá em três fases:
- o período imediato, no qual ela se apresenta pouco visível, excetuando os casos em que há reação aos pontos pela pele;
- o período mediato, até o sexto mês após a cirurgia, quando ocorrerá a mudança de cor de vermelha para marrom e um espessamento gradativo; e
- o período tardio, do sexto ao décimo segundo mês, que é aquele em que a cicatriz começa a se tornar mais clara e fina, atingindo aos poucos o aspecto definitivo".