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( Rafael Dias Borges )
São muitas as mulheres que evitam a realização de um exame de mamografia.
A principal justificativa é o medo de encontrar alguma lesão que possa apontar um câncer de mama.
Porém, quando diagnosticado precocemente, a chance de cura é de 95%. Sendo assim, o receio deveria ser pela hipótese contrária: permitir a evolução silenciosa da doença.
- Descobrir um câncer de mama, em seu estágio inicial, é muito bom. Pois se trata de uma lesão muito pequena, ainda não palpável. Na grande maioria das vezes, diagnósticos de nódulos que medem entre 5 mm e 2 cm, representam a cura da doença e um tratamento com excelência. Ter câncer não representa mais carregar aquele peso que existia no passado - explica a diretora-médica da Mamorad, Radiá Pereira dos Santos.
A mamografia é o melhor método para detectar problemas deste tipo com antecedência.
Este procedimento deve ser realizado anualmente, a partir dos 40 anos.
Em casos de pacientes com alto risco de câncer de mama é recomendável a submissão a este acompanhamento a partir dos 30 anos.
- Inclusive o tratamento do câncer não é tão incômodo quanto antigamente. Muitas mulheres com diagnóstico precoce sequer precisam fazer quimioterapia. Quanto mais cedo descoberto o problema, melhor. A morte por câncer está relacionada à disseminação das células cancerígenas por todo o corpo. Quando a doença é restrita a mama, ainda é perfeitamente curável - esclarece Radiá.
Sendo assim, flagrar a neoplasia em seu estágio inicial, implica em um tratamento menos invasivo e, consequentemente, em maior qualidade de vida para a paciente.
Outra novidade no combate ao câncer de mama é a Mamografia 3D, que realiza um mapeamento detalhado em toda a glândula mamária, tornando possível visualizar segmentos minúsculos da mama em três dimensões.