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A essa altura ninguém mais duvida que os efeitos da crise transcenderam a esfera econômica.
Os centros de saúde já advertem para um incremento nas consultas por problemas derivados da chamada “síndrome da crise”.
Apesar da depressão ser mais frequente entre as mulheres, a síndrome da crise tem sido observada com mais intensidade nos homens.
Os especialistas reunidos recentemente em Madrid, Espanha, em um simpósio de Psiquiatria, organizado pela Fundação López-Ibor e Universidade Complutense, sinalizaram que a patologia depressiva, em períodos de crise econômica, está vinculada ao álcool, gera violência e ocorre em maior proporção entre os homens.
“Toda mudança potencialmente pode produzir enfermidades, não apenas psíquicas. A crise econômica está associada a depressão, suicídio e infartos agudos do miocárdio”, afirmou o psiquiatra Lóper-Ibor ao jornal Qué, da Espanha.
A depressão afeta três vezes mais as mulheres que os homens mas elas “estão melhor preparadas para fazer frente a grandes mudanças sociais muito estressantes”, assegurou Lóper-Ibor.